terça-feira, 29 de setembro de 2009

Música na Igreja + Pelas Ruas + Primeiro Mundo

p

Hello Everybody!

Comentário.

O que faz a diferença entre um país dito primeiro mundo e um em desenvolvimento?

Penso que para citar algo realmente concreto é item RESPEITO pelo outro independentemente da profissão ou ocupação.

De um médico, professor, banqueiro, garçon, vendedor ou varredor de rua a diferença salarial existe, claro, mas não é tão gritante e ostensiva como por aqui. Cada um sabe de sua responsabilidade. Ao final do expediente, podem sentar e tomar um coffee ou cerveja juntos. Discutirem os mais diversos temas.

O abismo social e econômico não é tão gigantesco como acontece nos países em desenvolvimento, que além disso tem outro problema grave e histórico: a cobiça dos políticos pelo poder desenfreado e as manipulações por dinheiro. Altos salários, caixa dois, benefícios sem sentido e tudo com a bênção da lei que de tão lenta e mal administrada não pune ninguém. Quando o faz vira piada nacional.

Com efeito deste quadro o resultado é como uma cascata. A desigualdade aumenta, o respeito se perde e o "jeitinho" impera. No dito primeiro mundo também há uma série de problemas, principalmente com o alto índice de imigração de pessoas de países sub-desenvolvidos ou com um regime totalitário.

Veja um pequeno exemplo que faz a diferença: nos países dito primeiro mundo ter uma empregada é algo de extremo luxo e caro, enquanto em um país como nosso é relativamente comum e há patrões que acham que estas pessoas são escravas deles. A grande maioria é mal tratada, mal paga. Vícios que vem da era colonial portuguesa e como tantos outros vícios nos agarramos para manter um status falso de poder e grandeza como dos coronéis daquela época para os doutores ou vossa exelência de hoje.

Para almejarmos o status próximo do dito primeiro mundo temos tanto que aprender. O primeiro item é RESPEITO. Can you? (Você pode?)



Música na Igreja.

A Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto e Coro da Escola de Canto sob a regência da Maestrina Snizhana Drahan apresentaram-se na Igreja Santo Antônio na última sexta-feira. Foi a primeira vez que a orquestra foi regida por uma mulher. A igreja estava lotada para ouvir as belas canções.





Mande seu comentário ou sugestão.
Clique na palavra COMENTÁRIOS


Pelas ruas de Amsterdam.
Mais algumas imagens da bela Amsterdam com uma arquitetura histórica e preservada. Um cenário memorável.

Igreja Católica no Estilo Gótico. Torre do Palácio Real, restaurante chinês,boneca de cera do Madame Trousseau e estátua na rua.


Torre do antigo portão da cidade, até hoje é passagem muito usada.





o

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Rumo à Holanda + Liberdade

Hi Folks!

"We have to believe we are magic, nothing can stand in our way."

Happy Birthday Olivia!

Comentário.

O que é liberdade?

Penso que neste momento é o ato de poder ir e vir sem o medo de que algo ruim te aconteça. Nada de assaltos, nada de seqüestros, violência ou o pavor de ter alguém atrás de você.

Infelizmente, em nosso país a liberdade passa longe. A cada dia nos fechamos mais e mais em nossas casas e nos carros. Tentamos criar algum tipo de proteção, fechamos tudo. Estamos mais expostos e quando caminhamos por uma rua ou praça, o medo nos acompanha.
Nada de usar algo diferente como um óculos, anel ou relógio. A bolsa se puder nem leve. Tênis?! Nem pensar em algo de marca. As chances de ficar sem são enormes.

A liberdade é algo mágico. Caminhar sem ter que olhar ao seu redor, pensar, falar e sentir cada momento. Será que este meu Brasil alcançará este momento? Da maneira que caminha, dificilmente sairá dos becos escuros.


Rumo à Holanda.

A viagem começou no dia 02 de setembro e os planos foram traçados há meses. O objetivo principal era o casamento de amigos. Fotografar e vivenciar o evento que prometia ser fantástico (e foi).

Desde a partida de RP, do nosso simplório aeroporto, ao embarque em Cumbica (SP), o agito do voo com todas as turbulências, ansiedade e a chegada ao mega aeroporto Charles de Goule para a troca de avião com destino a Amsterdam (Holanda). Das alfandegas aos atrasos de malas, das correrias e dos colírios visuais, tudo já é uma grande história inesquecível.

Vista áerea de RP e rumo a Paris.

Em solo francês.

Primeira imagem de Amsterdam.

Em solo, com recepção e muitos abraços.

Primeira alimentação em Amsterdam - bem americana: Starbuck!

Primeira imagens da maravilhosa Amsterdam! Chic e muito chic! Bikes + bikes!




i

Mande seu comentário ou sugestão.
Clique na palavra COMENTÁRIOS

ç

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Escola pública aqui e na Holanda.

o
Hello Everybody!

Lágrima para Dirce Miglaccio. A primeira Emília do Sítio do Pica Pau Amarelo.

Comentário.


Após 20 dias fora de Ribeirão Preto e do trabalho, li algumas noticias e não muito boas no tocante as escolas. Infelizmente tudo o que acontece, na visão de alguns "ditos entendidos", a culpa é da escola e do professor. Quando a violência explode na escola ou os alunos não desenvolvem o conhecimento, a mídia, os pesquisadores, "os ditos entendidos" têm logo uma explicação aqui na terra Brasil.

Tive a oportunidade de visitar uma ESCOLA PÚBLICA na cidade de Oosterhout (Holanda) e por lá as escolas são de tempo integral. Os alunos levam de casa os lanches para o almoço. As aulas começam ás 8:30 e segue até ás 16hs.

Definitivamente estamos muito, mas muito longe de uma boa escola. Sabe por quê? A base da boa escola por lá é a família que participa, acompanha os filhos, orientam. Há regras e eles sabem como funcionam.

Fui muito bem recebida por diretores, funcionários, professores e alunos. Detalhe: a língua lá é o holandês, mas todos falam inglês. É básico falar inglês.

Os professores por lá são muito valorizados, não tem classes lotadas (máximo 30), eles possuem material, tudo é limpo, há salas de música, de pesquisas, boas quadras de esporte, armários para todos os 1500 alunos, uma biblioteca com muitos livros, computadores conectados a internet.

São 130 professores de todas as áreas, inclusive professores de idiomas como inglês, francês e alemão. Os professores têm em média seis turmas e na outra parte da jornada atuam em formação de colegas, com orientação profissional e de projetos com os estudantes.

Tudo com conforto, material e preparação necessária para um bom trabalho. AH! A escola tem psicólogos, serviço social e todo apoio necessário para as mais variadas situações.
O salário?? É digno para o trabalho realizado e há professores por lá com mais de 20 anos naquela escola.

Assisti a três aulas. Uma de inglês com alunos de 12 anos, outra turma de 17 anos e uma turma de francês de 14 anos. O comportamento e a educação para com os professores e colegas foram impressionantes. Todos com o material nas mochilas.

A teacher de inglês Hellen, disse-me que ao ser diagnosticada com problemas nas cordas vocais, entrou com pedido junto ao governo de microfone e caixas de som para a sala de aula (as salas por lá são fixas para o professor). Ela recebeu sem custo nenhum. Ao dizer a ela que eu também tenho problemas nas cordas vocais, que fiz tratamento por três anos e sempre estou sujeita a problemas, mas que infelizmente por aqui o sistema não se importa, ela me presenteou com um equipamento que havia sido substituído. Não pude trazer, mas amigos trarão em breve para mim.

Assim, aqui em Ribeirão e por todo o Brasil aponta-se o dedo para a escola e o professor. A crise moral, social e de valores que o Brasil se encontra, em minha opinião somente terá uma saída quando a família assumir o seu papel e não adianta ficar falando sobre famílias desestruturadas e blá blá blá. Aqui passamos a mão demais na cabeça das pessoas que ficam somente querendo que o governo de tudo de mão beijada. Assim não vão dar valor mesmo. Quando uma pessoa destrói um patrimônio público, tudo fica por isto mesmo. Se um aluno destrói algo dentro da escola, nossa, é uma longa novela e no fim nada acontece.

Um país como o nosso, em que muitos querem levar vantagem e dar um jeitinho, é só observar a pressão que é para promover alunos, mesmo sem conhecimento tanto nas públicas quanto nas particulares.

Como funcionam os conselhos tutelares, o serviço social, a psicologia e o juizado de menores que encaminham os LA para as escolas? Qual é a ajuda que os jovens recebem na comunidade no tocante a orientação? Tantas vezes a escola não tem para onde encaminhar. Vamos ser realista: tem muita gente querendo aparecer, falar, mas atuar e por a mão na massa...

Tristes escolas brasileiras que com seus políticos, secretários, pesquisadores e ditos entendidos de gabinetes dão palpites, escrevem teses, dão ordens como reis, mas nunca fazem algo de concreto com os que precisam.









r
Mande seu comentário ou sugestão.
Clique na palavra COMENTÁRIOS
*