sábado, 21 de janeiro de 2012

As Leis e Ordens + Tour por Sampa

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G´day Mate!

Comentário.

As leis e ordens que não são cumpridas.

Que o Brasil é um país cujas leis são fáceis de serem manipuladas ou anuladas por algum regimento todos já sabem. Dizem que as leis aqui deste país é uma das mais sérias do mundo (??), porém o que há de brechas para elas serem interpretadas a bel prazer de advogados e juízes é longa. Então fica tudo conforme a interpretação e momento de quem decide.

Pessoas com dinheiro e o SISTEMA governamental em todas as esferas são os mais rápidos em fazer valer o interesse deles com seus advogados e formas de mudar uma regra. Assim, principalmente, os governos administram muitas vezes no que lhes interessam. Quando se cria uma lei para tirar alguma coisa do povo ou do trabalhador, ela entra em vigor rápido e não há mudanças. Agora, quando o fato é ao contrário, o SISTEMA GOVERNAMENTAL dá um jeito de fazer suas própria interpretações e faz o que bem deseja. Muitas vezes nem cumprem uma ordem do STF. Agora vai um cidadão comum descumprir...

Senadores, deputados federais/estaduais e vereadores vivem em uma redoma defendendo muito mais interesses de grupos do que do povo. A grande impressa fala muito de Brasil e as midias locais da cidade. Agora o que acontece de fato com o governo estadual e seus deputados na Assembleia Legislativa? O que estes deputados andam fazendo por lá? O que fazem de útil? Muitas denúncias foram feitas e o que aconteceu? Da cidade de RP há três deputados por lá. O que eles fazem por esta cidade/região e pelo estado?

Enquanto isto, uma boa parte da população se deixa iludir por assuntos tão vazios e talvez isto explique a necessidade de alienação, pois é necessário pensar para ter opinião e muitos preferem viver em um eterno faz-de-conta. Triste.

Cafeteria.

Saborear cappuccino no Starbuck é um momento único e de preferência com pessoas queridas.



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Um giro pela cidade de São Paulo.

Ao longo da Av. Paulista muitas paisagens de concreto, aço e humana. A mistura disto tudo faz desta cidade o desafio de conviver e conhecer.





MASP

Uma arquitetura que desafia o tempo e que possui um rico arquivo de obras do mundo todo. Visitar este espaço é encontrar pessoas do mundo todo e sair com a sensação de quero mais.



Estação da Luz.

Arquitetura com uma história de grande parte do material com a qual foi construida, trazido da Inglaterra pelos seus construtores. Uma verdadeira obra de arte no meio do centro velho de Sampa.





** Textos Interessantes **

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Nesta coluna, publicarei alguns textos escritos por diferente autores, sejam eles conhecidos do público ou pessoas comuns, mas com uma bela sabedoria para escrever sobre assuntos que valem a pena ser lidos para uma reflexão do que acontece em nosso planeta.

Justiça degradada
Editoriais da Folha de São Paulo - 21-01-2012  editoriais@uol.com.br

Em pouco mais de dois anos, num caso complexo e cheio de ambiguidades, o médico de Michael Jackson foi julgado e condenado como responsável pela morte do cantor norte-americano.

No Brasil, passaram-se 13 anos até o ex-deputado alagoano Talvane Albuquerque Neto receber a sentença que lhe cabia, como mandante de um assassinato sem disfarces nem rebuços.

Assassinato? Melhor dizer chacina. Além da deputada Ceci Cunha, cujo posto o suplente Albuquerque ambicionava ocupar, foram mortos seu marido, seu cunhado e a mãe deste, poucas horas depois de Cunha ser diplomada.
Numa involuntária ironia, como a compensar pelo largo tempo transcorrido entre crime e julgamento, estipulou-se em 103 anos de prisão a pena que Albuquerque deveria cumprir. Mas que, como se sabe, nem de longe, e não apenas por limitações na duração da vida humana, ele irá cumprir.

Na prática, o prazo de recolhimento efetivo pode reduzir-se consideravelmente -e o tempo da pena resultar equivalente ao que se consumiu durante o processo, não raro mais de uma década.

É um despropósito essa verdadeira inversão do que se espera da Justiça. Explicações, certamente, existem. Por exemplo, uma desejável latitude dos recursos à disposição do réu consagrou-se no Código Penal, como forma de garantir um amplo direito de defesa. O estado de desumanidade chocante que vige nas prisões brasileiras faz com que, no espírito de muitos legisladores e juízes, a pena de privação da liberdade apareça como algo a evitar-se ao máximo. A tese pode até ser vista como prudente, vez que um erro pode ter consequências gravíssimas, mas deveria aplicar-se quando muito aos casos de menor periculosidade.

Não faz sentido, decerto, no caso de Talvane Albuquerque. A defesa do réu conseguiu que o processo se enredasse numa infinidade de recursos protelatórios, transitando por diversas instâncias e tribunais. Tornou-se necessária uma intervenção externa, do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), para que o desnorteante roteiro da impunidade fosse interrompido.

Com razão, fortalece-se na opinião pública o sentimento de que a Justiça raramente alcança os mais ricos e importantes; cresce proporcionalmente o desejo, iníquo e bárbaro, do julgamento sumário, da abolição dos direitos de defesa.

A impunidade de um assassino não deixa de trazer, nesse sentido, uma dupla vitória para o assassinato. Quando se escarnece da lei, o clamor pela Justiça rapidamente se degrada em elogio da violência e desejo de vingança.

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