domingo, 12 de fevereiro de 2012

The Help + Chaplin + Trânsito Caótico + Vida Vale

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Hi You There!
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Farewell - Whitney Huston com a música tema do filme O Guarda-Costas: "I wiil always love you"!
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Comentário.
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The Help - quando um povo se ajuda.
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Tive o prazer de assistir ao filme The Help (em cartaz nos cinemas) que em português recebeu a tradução de Histórias Cruzadas. Um elenco desconhecido por aqui, mas atrizes fantásticas e uma verdade nua e crua de preconceitos que faz do ser humano o que ele é: querer fazer algo para se mostrar para o outro.
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O filme se passa no incio dos anos 60 quando a segregação racial nos Estados Unidos era grande e também quando teve incio a "rebelião" de negros e brancos sobre esta situação. O que mais me emocionou foi a união das pessoas com uma meta, a ideia de arriscar por algo que valia a pena, pois  então, cada um teria feito valer a existência na terra.  
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Enquanto isto, vejo as pessoas, os cidadãos cada vez menos participando de fatos importantes nas cidades, estados e no país em que vive e isto, eu me refiro ao Brasil. A justiça cada vez mais cega e muitas vezes a favor do sistema. Veja o caso do Pinheirinho (SJC-SP), dos juizes e desembargadores ganhando rios de dinheiro com manobras milaborantes, da policia fazendo greve e centenas são assassinados e quando os próprios governadores dizem que quando o juiz determina, a lei deve ser seguida, porém muitas vezes o governo segue a via que lhe interessa: se é a favor, ótimo, se não convém, vamos aos recursos para não cumprir. Então que país é este Renato Russo?
sssssssssssssss
Um país que, em que muitas cidades, já parou em função do carnaval (serão duas semanas) e que vive ainda ao redor de Big Brothers, novelas, futebol e besteirol mil. Desta maneira, talvez seja mais fácil, para uma grande maioria, aceitar que não entende ou não quer fazer algo mais por si mesmo ou pelo outro. Então fica a dica do filme The Help e quem sabe, alguns, possam fazer parte de um futuro melhor neste país que da forma que caminha, será do futuro para poucos. Onde você se encaixa?
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Boa Leitura.
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Charlie Chaplin é considerado um ícone do cinema. Em seus filmes, sem dizer uma palavra, dizia tudo e era entendido. Um gênio. Da pobreza à fama e tudo que isto pode acarretar a um ser humano.
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Nesta biografia, com várias fotos, um relato final deste que não importa quanto tempo passe, continua a nos fazer rir e chorar.
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Vale a leitura.
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Trânsito Caótico.
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No primeiro dia de alteração da rota do trânsito em função das obras na rotatória Amim Calil (domingo 12) ao meio dia, estava praticamente tudo a passo lento e congestionado o trecho da Rua Silveira Martins e Av. Capitão Salomão. Agora imagine durante a semana.
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Não havia nenhum marronzinho orientando o trânsito e poucas placas indicativas. As obras deverão durar 3 meses, conforme orientação da prefeitura, mas sabemos que será muito mais tempo, pois as empreiteiras nunca entregam nada na data combinada e nada acontece mesmo. Só paga multa o povo.
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Então, quem passa por aquela região, pense em outra rota, pois será caótica a situação por lá. Escreve ai!
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Domingo no SESC- RP.
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Pode começar com a leitura de jornais e revistas na biblioteca que disponibiliza também um espaço para as crianças, locação de livros para associados e internet.
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O Aperitivo já é um encontro tradicional às 11h. com uma variação de estilo musical a cada domingo.
Mais informações: http://www.sescsp.org.br/sesc/busca/index.cfm?unidadesdirector=70
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 ** Textos Interessantes **
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Nesta coluna, publicarei alguns textos escritos por diferente autores, sejam eles conhecidos do público ou pessoas comuns, mas com uma bela sabedoria para escrever sobre assuntos que valem a pena ser lidos para uma reflexão do que acontece em nosso planeta.
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Uma vida vale R$ 2 mil por mês?
 RUTH DE AQUINO é colunista de ÉPOCA raquino@edglobo.com.br

A culpa é da lentidão na Justiça, da omissão do Executivo e da incompetência no Congresso
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Palmas para a Justiça em São Paulo, pela agilidade e pelo rigor. Será? A nutricionista Gabriella Guerrero, de 28 anos, que perdeu o controle de um Land Rover blindado e matou o administrador Vitor Gurman, de 24, na Vila Madalena, bairro paulistano com bares lotados à noite, terá de pagar R$ 2 mil mensais de indenização à avó do rapaz. Ida Gurman, de 76 anos, era dependente do neto, que arcava com seu aluguel de R$ 1.600. Será que dona Ida ficou feliz? Além de não trazer o neto de volta, a pífia indenização não está garantida. “Cabe recurso”, na linguagem dos labirintos da Justiça.
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Gabriella pode se recusar a pagar e o processo pode rolar, rolar, rolar. Até prescrever. É a rotina.
Esse crime de trânsito aconteceu numa madrugada em julho do ano passado. Gabriella voltava de uma casa noturna com o namorado, Roberto Lima, dono do Land Rover blindado. Com o namorado sem condições etílicas de dirigir, ela assumiu o volante. Numa rua estreita, que só permitia 30 quilômetros por hora, Gabriella disse que perdeu o controle e capotou na calçada. Ela se negou a fazer o teste do bafômetro. Vitor morreu dias depois. Gabriella foi indiciada por homicídio doloso. Para a Justiça, ela estava consciente do risco de matar.
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“A Justiça brasileira continua mais preocupada em defender os direitos do ofensor que os dos ofendidos. As indenizações são miseráveis”, afirmou o advogado Elias Mattar Assad. Desde 2009, ele tenta dar um desfecho digno a um homicídio bárbaro e duplo, cometido numa avenida de Curitiba pelo ex-deputado Carli Filho. A família tem influência política e é uma das grandes fortunas do Paraná.
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Com 130 pontos na carteira e 23 multas por excesso de velocidade, Carli Filho tinha 26 anos e voltava de uma casa noturna, de madrugada, quando seu carro blindado, a cerca de 190 quilômetros por hora, cortou outro carro ao meio. Havia duas vidas ali, Gilmar Yared, de 26 anos, e Carlos Murilo de Almeida, de 20. Testemunhas confirmaram que o deputado estava bêbado. Carli Filho deverá ir neste ano a júri popular, mas até hoje não entregou sua carteira ao Detran.
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“O ex-deputado continua nas praias de milionários”, me disse por telefone Cris Yared, a mãe de Gilmar. “Passa o verão no Jurerê Internacional, resort sofisticado em Florianópolis. No dia de um de seus julgamentos, ele estava no show da Beyoncé. É um deboche. Ele cortou a cabeça de meu filho, que foi encontrada a 40 metros, como num filme de terror.”
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Pastora evangélica e empresária, Cris recebeu o caixão lacrado do filho três dias antes do Dia das Mães. Nunca viu o que restou dele. Gilmar cursava duas faculdades, de psicologia e jornalismo, e ia estudar na Austrália. Cris relutou em pedir indenização. Mas se convenceu de que, “infelizmente, só dói para essas pessoas quando dói no bolso”. O pedido de indenização não será de R$ 2 mil mensais: “Esse valor até ofende”.
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Nenhuma indenização a viúva de Rudolf Lessak tem esperança de receber no Rio de Janeiro. Rosany perdeu o marido quando caminhava com ele numa manhã de domingo em outubro do ano passado. Rudolf foi morto por Juliana Ferreira Villela Lustosa, de 26 anos. Juliana subiu a calçada com sua picape Nissan Frontier 4x4 de R$ 80 mil e capotou. Ela não tinha habilitação. Rudolf morreu na hora. Juliana correu em casa, na mesma rua, para trocar a sainha da noite e o salto alto por um shortinho com chinelo e voltar à cena do crime, onde não fez teste de bafômetro. Muito menos exame de sangue.
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No condomínio da atropeladora, o porteiro, seu Jânio, afirmou que “a família toda foi embora depois do desastre”. A mãe de Juliana também disse, por telefone, que eles mudaram de endereço. Como se isso bastasse para fugir da realidade. Nada mudou na vida de Juliana. Mesmo depois de matar sem habilitação, ela continua dirigindo.
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“A única informação que recebo do Ministério Público é que Juliana vai ser indiciada por homicídio culposo, sem intenção de matar”, me contou Rosany, a viúva, ainda sem advogado, à espera da defensoria pública. “O advogado da Juliana disse que ela está sob tratamento psicológico. Mas a Juliana continua nas baladas. Todo mundo vê, todo mundo sabe. Agora, o que me admira é isto: como uma pessoa mata a outra e a preocupação maior na hora é trocar de roupa para descaracterizar o figurino da noitada?”
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Gabriella, Carli Filho, Juliana. Todos com carros potentes, blindados. Todos com menos de 30 anos e já com mortes nas costas. Os maiores culpados dessa guerra no trânsito são a lentidão da Justiça, a incompetência do Congresso e a omissão do Executivo. Sem educação nem punição, não há solução. Ou a vida de um inocente não vale nada e fica tudo bem por R$ 2 mil ao mês?


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