quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Pátria + Agulha e Linha + Filó + Parecidos com a Europa

Pátria amada +uuuuu
G´day Everyone!
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Há 20 anos Fred Mercury, vocalista da banda QUEEN, partiu para um plano acima. Deixou saudades e um legado na música que nunca será esquecido como WE ARE THE CHAMPIONS e LOVE OF MY LIFE
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Comentário.

Mais um 7 de setembro em que boa parte dos brasileiros atuais nem sabem o que este dia significa ou mesmo a palavra independência. Quantos sabem cantar o hino nacional? Quais são os símbolos da pátria? Será que isto hoje tem algum valor?

O fato é que para se ter independência tem que conquistar algo mais, tem que ter conhecimento e saber lutar pelos direitos e executar os deveres. Será que nós, cidadãos brasileiros, fazemos isto?

Claro que caminhamos muitos desde desde que o Brasil realmente ficou livre da exploração direta de Portugal, mas outros exploradores surgiram e continuam por aqui nos dias atuais. O povo conquistou muitos "territórios", o que não foi fácil. Que o diga o período da ditadura por aqui e aqueles que realmente lutaram contra aquele sistema.

Com tanta independência em 2011, as pessoas acabam se deixando levar e não percebem que estão atreladas aos interesses de grandes empresas na área de telecomunicações, financeiras, energéticas e de produtos que invadem nossas casas todos os dias. Em um mundo globalizado, em que caso um país tenha um crise, todos os outros serão afetados de um jeito ou de outro. Assim, independência mesmo, em pleno século XXI é meio complicado.

Agora, sem sobra de dúvida, esta terra chamada Brasil é um solo fértil, pois aqui, se um dia este povo quiser poderá fazer sim um pais nota 10 para todos e os outros países ficarão longe. Talvez um dia verás que um filho teu não foge à luta pátria amada Brasil!
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A Agulha e a Linha.
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A Companhia das Cenas com a direção de Ulisses Costa e atuação de Fabricio Floro e Ricardo Martins apresentaram a peça A Agulha e a Linha (baseada na obra de Machado de Assis) no Centro Cultural Quintino II com o apoio da Secretaria da Cultura. 33
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As crianças tiveram uma manhã com muitos risos e uma oportunidade de ter contato com a cultura teatral. Que outros eventos aconteçam e em breve este espetáculo estará em cartaz em um teatro de nossa cidade. Vale a pena assistir.





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Concerto com Filó
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Com 50 anos de estrada, o guitarrista, violonista e compositor Filó Machado, apresentou um belíssimo concerto no SESC RP. O público pode curtir uma seleção de musicas autorais e outras de compositores famosos. Em certo momento do concerto, o dueto com Filó ao piano e a filha ao microfone. Momento intenso.

Filó que é de RP, é muito conhecido em vários países onde se apresenta com casa lotada, apresentado assim a cultura brasileira e mantendo a simplicidade de uma pessoa da terrinha RP.





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ROLA  em  RIBEIRÃO PRETO.
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Rola na semana vários eventos culturais. Escolha o seu.
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Acesse:   www.rolaemribeiraopreto.blogspot.com
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** Textos Interessantes.
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Nesta nova coluna, publicarei alguns textos escritos por diferente autores, sejam eles conhecidos do público ou pessoas comuns, mas com uma bela sabedoria para escrever sobre assuntos que valem a pena ser lidos para uma reflexão do que acontece em nosso planeta.ppp

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Estamos mais parecidos com a Europa. Infelizmente

02/09/2011 por  Leonardo Sakamoto -  http://blogdosakamoto.uol.com.br/pppppp
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Um grupo de jovens brancos, bem vestidos, criados no leite Ninho e provavelmente alunos de escolas caras da Paulicéia alopravam dois bolivianos que cruzavam apressados uma rua na região dos Jardins. “Esse aí perdeu sua flauta de bambu e a lhama!”, proferiu um deles – que provavelmente aprendeu a fazer humor com alguns gênios da TV. Os dois, de origem humilde, antes mesmo de ouvirem qualquer uma das baboseiras, já deviam se sentir deslocados naquelas ruas de alto poder aquisitivo devido suas feições.

Há algum tempo, vi outro grupo de pessoas ridicularizando imigrantes bolivianos no Centro de São Paulo. Também jovens, todos brancos, alguns de olhos claros. Índios, portanto não eram. E, dessa forma, desprezavam aquilo que um dia seus pais também já foram: estrangeiros recém-chegados, tentando a sorte.

Queria retomar esse tema, aproveitando que a discussão sobre imigração está em alta por aqui por conta das recentes libertações de bolivianos em oficinas de costura. Não vou debater as origens da xenofobia, a relação entre estabelecidos e outsiders, o entendimento da alteridade… enfim. Afinal isto é um post, não uma missa ou uma defesa de mestrado. Mas é ridículo que pessoas da mesma classe média que reclama ser barrada nos aeroportos na Europa e nos Estados Unidos reserve um tratamento preconceituoso como esse aos que vêm de fora. O ser humano aprende com a experiência coletiva? Faz-me rir.

Muitos dos latino-americanos não vêm para cá atrás das belezas naturais (sic) de São Paulo, mas sim de oportunidades melhores ou fugindo da miséria. Miséria da qual, muitas vezes, somos co-responsáveis por explorar terra, trabalho e recursos naturais lá. Guardadas as proporções, é a mesma coisa que empresas e governos do hemisfério norte fazem com a gente. Reclamamos de estrangeiras operando no Brasil, porém, quando alguém na Bolívia ou no Paraguai pensa em rever contratos para tornar menos injusta a relação com o nosso país, parte da opinião pública daqui brada aos quatro ventos o absurdo que é essa ousadia. Quem eles pensam que são? Iguais a nós?

E, afinal de contas, o que é ser “brasileiro”? A história de nosso país é feita de migrações, de receber gente de todos os cantos (não tão bem, é claro – São Paulo, por exemplo, é a maior cidade nordestina fora do Nordeste e, ao mesmo tempo, ostentamos um preconceito raivoso e irracional). Mas não faz sentido que viremos às costas aos que vêm de fora e adotam o Brasil, mesmo que a contragosto. Eles são tão brasileiros quanto eu e você, trabalham pelo desenvolvimento do país, entregam sua juventude e sua dignidade para que possamos estar todos na moda sem gastar, mas normalmente passam invisíveis aos olhos da administração pública e do resto de nós.

O aumento da imigração de pessoas que procuram uma vida melhor em um país com maior oportunidade de emprego tem mostrado o que certas nações têm de pior. Os Estados Unidos erguem uma cerca entre eles e o México, para regular o fluxo de faxineiros, operários e serventes. Na Inglaterra, brasileiros levam bala. Na Espanha, turistas, se piscarem, são tidas como prostitutas querendo invadir o território. Em muitos cantos da Europa africanos, sul-americanos e asiáticos são carne de segunda.

(Lembrando que boa parte dos imigrantes faz o trabalho sujo que poucos europeus ocidentais querem fazer, limpando latrinas, recolhendo o lixo, extraindo carvão, isso vai ser um tanto quanto hipócrita de se ver. Até porque os países que recebem esses trabalhadores ganham com sua situação de subemprego e o não pagamento de todos os direitos.)

Tempos atrás, uma amiga me mandou o texto de uma campanha que estava circulando na Espanha. Apesar de errar um pouco nas referências, acerta na idéia final: “Seu Cristo é judeu, sua escrita é latina, seus números são árabes, sua democracia é grega, seu som é japonês, sua bola é coreana, seu DVD é de Hong Kong, sua camiseta é da Tailândia, seus melhores jogadores de futebol são do Brasil, seu relógio é suíço, sua pizza italiana. E você ainda vê o trabalhador imigrante como um depreciável estrangeiro?”

Em todo o mundo, culpamos os migrantes de roubar empregos, trazer violência, sobrecarregar os serviços públicos porque é mais fácil jogar a responsabilidade em quem não tem voz (apesar de darem braços para gerarem riqueza para o lugar em que vivem) do que criar mecanismos para trazê-los para o lado de dentro do muro que os separa da dignidade – que, inclusive, geraria recursos através de impostos.

Adoraria que o Brasil desse um exemplo aos países do Norte, derrubando os muros que criam cidadãos de primeira e terceira classe (coloco-os atrás dos brasileiros pobres, os cidadãos de segunda classe, porque esses – apesar de maltratados – ao menos existem para algumas políticas públicas), possibilitando o livre trânsito de trabalhadores sem condicionantes. Há legislação que já garante isso no caso do Mercosul e Estados parceiros, mas interpretações diferentes dentro do próprio governo e na Polícia Federal garantem que as coisas fiquem como estão. Mesmo com direito a permanecer por aqui, gente tem sido deportada por conta de ignorância estatal.

Vivemos sim uma dúvida parecida àquela enfrentada pelo Velho Mundo. Não, não é se haverá trabalho e espaço para todos com os deslocamentos de imigrantes em busca de emprego (ou fugindo de catástrofes ambientais). Mas se as características que nos fazem humanos não estarão corroídas até lá.


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