Na Calada da Noite + ParaLer + Pq Via Norte + Street Culture

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G´day Mate!

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"Você pode dizer que sou uma sonhadora, mas eu não sou a única." John Lenon

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Comentário.

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Na calada da noite.

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Enquanto os trabalhadores NORMAIS suam a camisa para fazer valer o salário, cujos reajustes dependem de aprovação de governos e patrões, os "NOBRES VEREADORES de RP" na calada da noite aumentaram em 40% o deles. De $ 9200,00 para $ 12,990,00 em 2013 e isto sem falar no reajuste cascata que acontece quando os NOBRES deputados federais aumentam o deles e isto rola ladeira abaixo para os deputados estaduais e vereadores.

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Ninguém votou contra. Três não votaram e, logo não sabemos o real ponto de vista deles. Os outros 17 votaram rapidinho o aumento. Sem discussão. Assim é o corporativismo dos políticos. Falam muito e fazem tão pouco. Ninguém quis dar entrevista sobre o assunto. Na certa apostam que o povo esquecerá disto até as eleições, afinal o brasileiro, é considerando um povo de memória curta com relação aos seus políticos, mas compete aos seres pensantes não deixar isto ocorrer. Quem é cidadão participa sempre.

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Lembrando ainda que os "NOBRES VEREADORES" aumentaram também o número de vereadores de 20 para 27 para 2013. Por isto é fundamental a participação da população na assinatura do abaixo-assinado que está percorrendo a cidade. No calçadão há um tenda todos os dias para colher as assinaturas. Com 22000 assinaturas, os vereadores terão que novamente rever a decisão e isto mostrará para eles que eles estão lá para fazer por nós.

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Triste, mas a câmara de RP pouco faz e os coronéis querem continuar com seus feudos. Todos lá tem uma profissão e deverião trabalhar efetivamente nela, deixando o cargo de vereador como algo nobre e não como forma de ganhar dinheiro fácil, afinal quantas horas eles realmente trabalham? As mordomias? Basta.... Acorda RP. São tempos de mudanças.

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ParaLer: faz parte de nossa história.

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Após 32 anos no RibeirãoShopping, esta livraria que fez parte da história, de quase todos os moradores de RP, está deixando o local. O último dia será 30 de março.

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Não é o fim, é apenas uma nova fase para aqueles que acreditam que, cultura e leitura, sempre transformarão o ser humano. Assim sendo, a ParaLer abrirá duas lojas de ruas. Modelo muito comum em grandes cidades como New York, Londres, Paris, Buenos Aires e São Paulo.

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Marilene Barachini disse: "Foi uma atitude corajosa, não houve nada que me induzisse a deixar o shopping. Faz tempo que pensávamos em ir pra rua".

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As novas lojas da ParaLer terão cerca de 450 metros quadrados cada. São dois estilos de loja que estarão com as portas abertas após o dia 12 de abril. A Paraler Livrarias que será próxima a avenida Independência, na Rua Itacolomi 705. A ParaLer MegaStore perto do RibeirãoShopping na Rua Capitão Adélmio Norberto Silva 786. Nesta última acontecerão os grandes eventos culturais como lançamentos de livros, saraus, bate-papos com artistas, e claro, a cafeteria ParaLer Café com Letras.

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Os amantes do livro, de uma boa leitura e de um espaço cultural agradecem a ParaLer por continuar a acreditar "que tudo vale a pena quando a alma não é pequena".

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Pelas Ruas.

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Equilibrista solitário, faz da prática, uma tentativa de elevar o corpo e o espírito em uma cidade cada vez mais isolada em si.

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PQ. na Via Norte.

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Um trecho do chamado parque linear na Via Norte já está liberado para o uso dos pedestres e ciclista. O investimento é de 7 milhões de reais para o paisagismo, pista de caminhada, pintura e diz, a prefeitura, que terá uma academia.

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O trecho liberado segue do inicio Avenida Antônio e Helena Zerrenner até a rua Américo Baptista. Nos dois pontos há um sério problema de trânsito para atravessar as ruas. Muitos carros com conversões para todos os lados e com vários acidentes.

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O assessor da prefeita Darcy Vera, Marcelo Luís Reis, disse que para a criação das alças de retorno entre a Via Norte com Américo Baptista, a ação ficará para o projeto anti-enchentes que terá continuação na Via Norte, após o termino das obras na Rotatória Amin Calil.

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Todos sabem que a Via Norte será a bola da vez com relação as enchentes e vamos observar o que a prefeitura fará de concreto sobre isto. Interessante é que, se haverá trabalhos pesados nesta avenida, o investimento que está sendo feito na construção do parque linear não será afetado? Ou seja: desmancha e faz de novo como acontece com o tal banheiro público na praça das Bandeiras? Lá o banheiro só começou agora, mas ele constava na verba da época. Onde será que foi parar o dinheiro? O gato comeu e ninguém viu?

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O dinheiro de impostos pago pelo povo, deve ser muito bem aplicado e fiscalizado. O triste é que a população deixa para o outro e assim pagamos alto por algo que na maior parte das vezes não é de qualidade. A Câmara de Vereadores pouco fiscaliza e ai tudo fica por isto mesmo.hhhhhhhhhhhhhhhhhh
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Street Culture.

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Aconteceu no SESC-RP um festival de dança de rua, batalha de B-boys,muito hip hop e workshops. Mais de 15 grupos de todo o Brasil e do exterior, passaram pela cidade, que culminou com as apresentações de galã no Teatro Municipal cujo momento máximo foi eleger o grupo de dançarinos que representaria o Brasil no World Hip Hop Championship, de Las Vegas USA.

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O grande vencedor da noite foi o grupo DINAMIC SHOW de RP que estará em Vegas para representar nossa cidade. O grupo é formado por jovens que tem a dança como fonte inspiradora para conquistar as metas, transformar suas vidas e dependem do apoio da comunidade para colocarem a arte da dança em um degrau acima todos os dias.

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Fica a grande lição: quem acredita sempre alcança e só por isto já vale ter feito o que é do bem. Parabéns ao grupo e, em especial, ao Bruno Grigoletto.
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** Textos Interessantes **kkkkuuulllllllllllkkkkkkkgjjjjjjjjjjjjjgjjjjjjjjiiiypp
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Nesta coluna, publicarei alguns textos (ou videos) escritos por diferente autores, sejam eles conhecidos do público ou pessoas comuns, mas com uma bela sabedoria para escrever sobre assuntos que valem a pena ser lidos para uma reflexão do que acontece em nosso planeta.

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Da fala ao grunhido

Ferreira Gullar - Folha De SP  25/3/2012

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De que adianta escrever o que escrevo aqui se a televisão continuará a difundir a fala errada?

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DESCONFIO QUE, depois de desfrutar durante quase toda a vida da fama de rebelde, estou sendo tido, por certa gente, como conservador e reacionário. Não ligo para isso e até me divirto, lembrando a célebre frase de Millôr Fernandes, segundo o qual "todo mundo começa Rimbaud e acaba Olegário Mariano".
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Divirto-me porque sei que a coisa é mais complicada do que parece e, fiel ao que sempre fui, não aceito nada sem antes pesar e examinar. Hoje é comum ser a favor de tudo o que, ontem, era contestado. Por exemplo, quando ser de esquerda dava cadeia, só alguns poucos assumiam essa posição; já agora, quando dá até emprego, todo mundo se diz de esquerda.

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De minha parte, pouco se me dá se o que afirmo merece essa ou aquela qualificação, pois o que me importa é se é correto e verdadeiro. Posso estar errado ou certo, claro, mas não por conveniência. Está, portanto, implícito que não me considero dono da verdade, que nem sempre tenho razão porque há questões complexas demais para meu entendimento. Por isso, às vezes, se não concordo, fico em dúvida, a me perguntar se estou certo ou não.

Cito um exemplo. Outro dia, ouvi um professor de português afirmar que, em matéria de idioma, não existe certo nem errado, ou seja, tudo está certo. Tanto faz dizer "nós vamos" como "nós vai".

Ouço isso e penso: que sujeito bacana, tão modesto que é capaz de sugerir que seu saber de nada vale. Mas logo me indago: será que ele pensa isso mesmo ou está posando de bacana, de avançadinho?

E se faço essa pergunta é porque me parece incongruente alguém cuja profissão é ensinar o idioma afirmar que não há erros. Se está certo dizer "dois mais dois é cinco", então a regra gramatical, que determina a concordância do verbo com o sujeito, não vale. E, se não vale essa nem nenhuma outra -uma vez que tudo está certo-, não há por que ensinar a língua.

A conclusão inevitável é que o professor deveria mudar de profissão porque, se acredita que as regras não valem, não há o que ensinar.

Mas esse vale-tudo é só no campo do idioma, não se adota nos demais campos do conhecimento. Não vejo um professor de medicina afirmando que a tuberculose não é doença, mas um modo diferente de saúde, e que o melhor para o pulmão é fumar charutos.

É verdade que ninguém morre por falar errado, mas, certamente, dizendo "nós vai" e desconhecendo as normas da língua, nunca entrará para a universidade, como entrou o nosso professor.

Devo concluir que gente pobre tem mesmo que falar errado, não estudar, não conhecer ciência e literatura? Ou isso é uma espécie de democratismo que confunde opinião crítica com preconceito?

As minorias, que eram injustamente discriminadas no passado, agora estão acima do bem e do mal. Discordar disso é preconceituoso e reacionário.

E, assim como para essa gente avançada não existe certo nem errado, não posso estranhar que a locutora da televisão diga "as milhares de pessoas" ou "estudou sobre as questões" ou "debateu sobre as alternativas" em vez de "os milhares de pessoas", " estudou as questões" e "debateu as alternativas".

A palavra "sobre" virou uma mania dos locutores de televisão, que a usam como regência de todos os verbos e em todas as ocasiões imagináveis.

Sei muito bem que a língua muda com o passar do tempo e que, por isso mesmo, o português de hoje não é igual ao de Camões e nem mesmo ao de Machado de Assis, bem mais próximo de nós.

Uma coisa, porém, é usar certas palavras com significados diferentes, construir frases de outro modo ou mudar a regência de certos verbos. Coisa muito distinta é falar contra a lógica natural do idioma ou simplesmente cometer erros gramaticais primários.

Mas a impressão que tenho é de que estou malhando em ferro frio. De que adianta escrever essas coisas que escrevo aqui se a televisão continuará a difundir a fala errada cem vezes por hora para milhões de telespectadores?

Pode o leitor alegar que a época é outra, mais dinâmica, e que a globalização tende a misturar as línguas como nunca ocorreu antes. Isso de falar correto é coisa velha, e o que importa é que as pessoas se entendam, ainda que apenas grunhindo.