sábado, 17 de março de 2012

Tombamento + 20 Bastam + Mulheres + Paralelo22

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Bom dia!
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Quando as pessoas participam com suas opiniões, o debate cresce e o conhecimento é ampliado.
Faça valer seu conhecimento: participe com seu comentário.
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Comentário.
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Tombamento.
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Li sobre o tombamento (provisório) de prédios históricos realizado pelo CONPPAC de RP:  Cervejaria Antárctica, a Etec José Martimiano da Silva e o Acervo do Arquivo Público e Histórico de Ribeirão Preto.

Os prédios passam a ter uma proteção até que saia a decisão final do processo. Ai é que entra toda a questão: o tempo que isto levará e como será feita toda a preservação dos prédios? 

Muitos locais preservados em RP, após o tombamento, ficam esquecidos e o investimento para visitação é pouco. O abandono cresce. Diferentemente do que ocorre em cidades da Europa, Estados Unidos e até Cuba,as pessoas desconhecem e a administração municipal pouco faz para mudar isto. Muito se fala, mas pouca é a ação.

Há tempos ouço falar da renovação da Rua José Bonifácio, bem como do centro. Agora, há um projeto ambicioso para ser colocado em pratica, mas será real ou mais alguma coisa como pano de fundo em ano eleitoral?

Preservar a história de uma cidade é fundamental para entendermos quem somos, mas para isto é fato que o povo deva visitar estes locais e aprender a importância. Se cada um fizer o seu dever, a cidade chegará lá.

20 BASTAM!

A campanha para que RP mantenha o número de vereadores em 20 fica a cada dia mais forte com o apoio da população que não deseja o aumento tão cobiçado pelos vereadores e por aqueles que pretendem se candidatar ao cargo. Se há vereadores que apoiam a ideia de manter 20, eles deveriam se mnanifestar com enfânse e isto não tem acontecido.

Logo, é fundamental que as pessoas assinem o abaixo-assinado (estande no calçadão-RP) para que a câmara de vereadores reveja a decisão que foi tomada com relação ao aumento: eles aumentaram para 27, mas  afinal, quem manda é o povo e eles estão lá porque foram eleitos. Preste atenção na fala de cada um e como eles pedirão seu voto. Eles merecem ser reeleitos ou vamos mudar? Para isto é importante sua participação. RENOVAÇÃO já.


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Homenagem: Mulheres.

No dia 8 de março, aconteceu no Centro Cultural Palace, a palestra com o professor doutor Isaias Pessotti com a organização da AAMARP E ALARP, cujo tema foi As Heroínas de Eurípedes.

O evento reuniu diversas pessoas ligadas a cultura de RP que puderam confraternizar e refletir sobre as conquistas e direitos da mulher neste mundo contemporâneo.







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Cafeteria em RP.
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Na correria de todos os dias, uma pausa para saborear um cafezinho. Tudo de bom.
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Paralelo22

A abertura da exposição do grupo PARALELO22 no SESC RP foi muito concorrida e com obras para parar, identificar e refletir sobre este mundo globalizado, preso, livre e cheio de desafios.

Artistas: Adriana Amaral, Ana Nehemy, Cassio Soares, Célia Aloi, Daré, Diana Módena, Eny Aliperti, Keytielle Mendonça, Leda Braga, Lolô Junqueira, Renata Lara, Sérgio Nunes, Vera Barbieri, Yolanda Cipriano e Weimar.
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Até 1º/5, de terça a sexta, das 13h30 às 21h30. Sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h. Grátis. SESC RP
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** Textos Interessantes **
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Nesta coluna, publicarei alguns textos (ou videos) escritos por diferente autores, sejam eles conhecidos do público ou pessoas comuns, mas com uma bela sabedoria para escrever sobre assuntos que valem a pena ser lidos para uma reflexão do que acontece em nosso planeta.
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Pedalar e morrer em São Paulo
Álvaro Pereira Júnior   -   Folha de SP 17/3/12    cby2k@uol.com.br

"A chuva aperta, gotas oleosas de água marrom da cidade, e X pedala em pé, com a cabeça abaixada, de modo que só tem uma vaga percepção de um borrão de movimento, vindo da viela à esquerda. A sensação é menos de voar pelos ares do que de ser erguido e arremessado, e quando finalmente para perto do meio-fio, o rosto contra o asfalto úmido, seu primeiro instinto é procurar pela bicicleta, que de algum modo sumiu de debaixo de seu corpo. (...) Então X morre, e tudo o que pensou ou sentiu desaparece, e se vai para sempre."

A cena se passa em Londres. É chave na trama de "Um Dia", um romance cheio de lirismo, de David Nicholls. Chamei o personagem de X para não estragar a surpresa (e fiz a tradução à unha -não tenho a edição brasileira). "Um Dia" é brutalmente realista. Tudo poderia ter acontecido de verdade.
É esse livro tão verossímil que descreve o atropelamento fatal de um ciclista na capital inglesa. Será Londres, então, uma cidade onde bicicletas não têm lugar?
A se julgar por "Um Dia", talvez sim. Mas apresento agora um contraponto, já me desculpando pela autorreferência.


Em 2004, escrevi no "Folhateen" um texto que começava assim: "No fim da tarde em que fez 32ºC em Londres, a tiazinha desce de bicicleta, enfrentando o tráfego, rumo ao túnel que desemboca em Knightsbridge. Usa vestido florido de algodão e um pequeno chapéu de palha que protege contra o sol ainda alto. Tem, no mínimo, 65 anos".

Lembro bem. A ciclista de idade não pedalava por uma ciclovia ou em local protegido. Misturava-se ao trânsito intenso do centro londrino. Nem o túnel representou obstáculo.
Não me pareceu loucura ou ousadia, mas um fato perfeitamente natural. Dedução: Londres, amigável para os ciclistas. Será?

Com os dois exemplos antagônicos, tento dizer o seguinte: depende.
Como depende em São Paulo, onde a morte recente de uma jovem de bicicleta, na avenida Paulista, fez ferver os ânimos de todos os matizes políticos.
De um lado, o conformismo fatalista de quem julga que São Paulo não tem jeito, não é lugar para bicicletas. É uma visão moralista, na mesma linha de "bandido bom é bandido morto", "os problemas do Brasil são culpa de políticos safados" etc. etc.

Na outra ponta, uma tropa que me dá vergonha de ser, eu mesmo, ciclista: os salafistas da bicicleta, gente burra e primitiva que, diante da própria falta de horizontes, transforma o "cicloativismo" na causa de suas vidas. São tão odiáveis quanto qualquer fundamentalista.
Não faz sentido almejar que os ciclistas sejam donos da cidade. Assim como não há por que decretar que a maior cidade do Brasil é um caso perdido para quem pedala.
Um exemplo radical: mesmo para quem está acostumado a São Paulo, o trânsito de Los Angeles é um inferno.

Pois bem, há anos pedalo em uma das principais e mais congestionadas avenidas de L.A., a Wilshire Boulevard. Nada menos que 25 quilômetros, do centro da cidade até o Pacífico, cruzando o intenso bairro coreano, o agito pansexual de West Hollywood, a ostentação de Beverly Hills, a vizinhança universitária de Westwood, a cidade de Santa Mônica e seus turistas.

No Wilshire, não se pedala nem na raça, nem na ciclovia. Existe a "bike lane", faixa de bicicletas. Que não fica encostada na calçada, como era de se esperar, mas a cerca de três metros desta.
No começo, dá medo, porque você pedala com carros passando à esquerda e à direita. Mas logo percebe que os automóveis nunca invadem a "bike lane". É seguro, e esta foto explica bem: tiny.cc/qm67aw.

Em Miami, outra cidade de tráfego pesado, onde também já pedalei, a solução é híbrida: às vezes "bike lanes", às vezes ciclovias clássicas (como nas pontes que ligam Miami Beach ao continente).
Existe também o caos que funciona, caso de Amsterdã, onde ninguém usa capacete, parece haver dez bicicletas para cada ser humano, e nenhuma regra.

Em todos esses modelos, um traço comum: respeito mútuo entre motoristas e "bikers". Nas ruas, claro, mas também no papel, na internet em geral, nas redes sociais em particular. Quem sabe, um dia, São Paulo chegue a esse estágio. Um dia.

3 comentários:

Rita Sousa disse...

Elen querida,
Que pena que política de cultura em Ribeirão ainda seja tão incipiente. Felizmente em São Carlos avançamos um pouco nesse sentido e temos o patrimônio histórico preservado, com placas nos locais em três idiomas, Português, Inglês e Espanhol. Tanto os moradores quanto os turistas contam com um posto de atendimento ao turista que divulga e promove ações de turismo receptivo. O Sesc (como não poderia deixar de ser), sempre promove visitações aos locais. A Prefeitura faz reuniões orientativas com os proprietários dos imóveis com o intuito de esclarecer como preservar e manter as características o patrimônio tombado. Existe uma cartilha com todas as informações sobre a preservação. Por esse breve relato dá para perceber que é possível preservar o patrimônio e que basta existir vontade política para isso. Torço muito para que Ribeirão consiga implementar políticas de preservação do seu rico patrimônio. Sei que muita gente séria trabalha para isso e é uma pena que sempre esbarram na "vontade política" que parece não ver sentido nisso. Adoro essa cidade e sonho poder visitar a cidade e ler sua história também através da preservação de seu patrimônio.
Saudades de você!
Beijos

Anônimo disse...

olá teacher quanto tempo hein
só passei mesmo para deixar um abraço ... ah eu escrevi alguma coisinha inspirada no que você gosta ... chama -se : Fotografia
meus passos estão lentos
e não reconheço minha face
e por mais que disfarce
reconheço,não sou mais a mesma
então abro a gaveta
e derrepente estou de volta
mas que linda e intrigante surpresa
no papel é só um tempo
que há muito não se via
o corpo enrijece
mas intacta estou na fotografia
bjos há eu sou a Thaís vitoriano jenny 3b 2007

Samuel Leite disse...

Olá professora, vi uma foto do artista plástico Shozo Mishima neste post.. Confira uma matéria que fiz com ele..

http://www.youtube.com/watch?v=uErVrFMJd9c

Abraços