sábado, 8 de outubro de 2011

Corrida Maluca + Outra Cidade + Meu País

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Hello You There!
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Há 20 anos Ayrton Senna se tornava tri-campeão de  F-1 em Suzuka (Japão).
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Comentário.
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Há muitos desenhos do século XX que continuam em cartaz no século XXI e muitos acabam entrando na realidade da vida como ela é. É o caso do desenho CORRIDA MALUCA.

Viver na cidade ou no campo nos dias de hoje, provoca uma corrida pela sobrevivência e com isto ficamos malucos para cumprir o nosso dever de cada dia, mas há pessoas que acabam incorporando os personagens do desenho. Vejamos: será que você nunca viu:

1 -Dick Vigarista e Mutley por ai? Aquela cara de quem vai fazer algo de mau e se dar bem no final? Tem o escudeiro sempre dando aquela risadinha patética?

2 -Irmãos Rocha que são pré-históricos e não querem largar o osso? Cara de um e focinho do outro? O trono é nosso e daqui não saio.

3- O que dizer daquele carro chamado de O Cupê Mal-Assombrado? De repente, sai um dragão guspindo fogo para todos os lados! Nossa, há várias famílias assim por ai.

4- Este grupo lembra que existemmuitos no Brasil: Quadrilha da Morte que é formada por sete mini-gângsteres. Cada um querendo mais e mais.

5- Carro-Tanque -Um tanque de guerra que é pilotado pelo sargento Bombada e seu soldado. Nenhum obstáculo os deterá afinal eles tem um tanque. Saia da frente. É a lei!

6- Penélope Charmosa, que é inglês o nome é Penepole Pitstop (nada de charmosa), adora cor de rosa, para sempre para se maquiar e no seu carro tem de tudo para criar um visual arrumadinha. Qual é a essência da vida?

Nossa, quantos personagens de lá que se tornam de carne e osso em nosso dia a dia! Será que aqui em RP ou em sua cidade estes personagens circulam pela rua? O que você acha? Somente sei que nada sei e que se a vida imita os desenhos, só sei que estamos em uma Corrida muito mais Maluca. Será que tem um Peter Perfeito por ai?
 
 
Uma Outra Cidade.

O fotógrafo, Iatã Cannabrava, esteve na noite de sexta (7) no MARP para a abertura da exposição  "Uma Outra Cidade" e também realizou um bate-papo com artistas da cidade. Realizada pela Secretaria de Estado da Cultura, por meio do Sistema Estadual de Museus (SISEM-SP) em parceria com o Museu da Casa Brasileira – onde foi exibida pela primeira vez em 2009 –, a mostra retrata as passagens de Cannabrava pelas periferias de São Paulo, Lima, Caracas, La Paz, México, Buenos Aires, Montevidéu e Belém, entre outras metrópoles latino-americanas.
http://www.iatacannabrava.fot.br/principal/index.html


Período: de 7/10 a 7/11/2011
Local: MARP (rua Barão do Amazonas, 323, Centro – Ribeirão Preto/SP)
Horário: de terça a sexta-feira, das 9h às 18h, e aos sábados, domingos e feriados, das 12h às 18h
Informações: (16) 3635-2421   Entrada: gratuita




Movies.

RP é privilegiada por possuir muitas salas de cinema e assim poder saborear um filme com qualidade e conforto. A dica para este final de semana são os filmes MEU PAÍS, UM CONTO CHINÊS, A ÁRVORE DA VIDA, MELANCOLIA E FAMÍLIA VENDE TUDO.

Acesse http://www.rolaemribeiraopreto.blogspot.com/  e escolha a sala.




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Cafeteria.

Um novo espaço para um bom café é o Bookafé na Av. Nove de Julho. O lugar oferece vários de tipos de lanches, salgados, bolos e possui ar-condicionado.




Premiere do filme MEUS PAÍS.

Ribeirão foi escolhida pelo diretor, André Ristum, para fechar a última premiere do filme (06/10) que aconteceu um dia antes do lançamento nacional. No elenco Rodrigo Santoro, Cauã Reymond, Debora Falabella.

Santoro e Risturm estiveram presentes na noite de gala que contou com um público seleto que tiveram o privilégio de ver o filme em primeira mão e contar com a presença do diretor e ator sendo que Ristum começou sua carreira em RP e revelou que há projetos em andamento para filmagens na cidade. Santoro, que também é da região, disse que foi bom fazer o filme e que o personagem que interpreta é bem diferente dele e por isto é sempre um desafio.

O filme ganhou, na última segunda-feira, vários prêmios no Festival de Brasília como o de Melhor Montagem, para Paulo Sacramento; Melhor Trilha Sonora, para Patrick de Jongh; Melhor Ator, para Rodrigo Santoro; Melhor Diretor, para André Ristum; e o Melhor Filme do Júri Popular.



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ROLA  em  RIBEIRAO PRETO.
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** Textos Interessantes **
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Nesta coluna, publicarei alguns textos escritos por diferente autores, sejam eles conhecidos do público ou pessoas comuns, mas com uma bela sabedoria para escrever sobre assuntos que valem a pena ser lidos para uma reflexão do que acontece em nosso planeta.
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Jobs e Bieber: sobre ídolos e seguidores
RUTH DE AQUINO  é colunista de ÉPOCA raquino@edglobo.com.br
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A idolatria explícita, a um astro pop que morre e a um astro pop que nasce, me deixou aturdida na semana passada. Eu sei. Há um oceano imensurável entre o americano Steve Jobs e o canadense Justin Bieber. Além dos quase 40 anos que os separam, suas áreas de atuação não poderiam ser mais diferentes. Estamos falando de um showman e de um showboy, com um carisma que vai muito além do sucesso profissional. Vi um grau de comoção bem semelhante entre os seguidores de um e de outro no Brasil nos últimos dias. Uma comoção diante de espetáculos antagônicos, a vida e a morte.

Talvez eu compreenda mais as velas virtuais e o choro de quem perdeu o guru da Apple do que os desmaios, histerias e convulsões diante de um menino de óculos escuros que ainda deve comer maçã com cereal e leite no café da manhã. Mas isso se explica facilmente por minha idade, a mesma de Jobs. O fenômeno Bieber é algo que passa muito ao largo de minha história e de meu gosto musical. Se eu tivesse uma filha, quem sabe olharia com mais simpatia as moças que, diante do rapaz bonitinho e com voz afinada que imita os passos de Michael Jackson, gaguejam, deliram, brigam, se empurram, se espremem contra a grade, pulam a grade, passam mal.


Porém, mesmo que todas as minhas atuais ferramentas de contato com o mundo tenham sido idealizadas por Jobs, não consigo derramar lágrimas reais pelo desaparecimento do CEO. Sua principal função na vida era maximizar o lucro e valorizar sua empresa na Bolsa – o que fez com uma competência sobre-humana. Lamento muito sua morte precoce. Sou grata, no meu cotidiano, ao gênio inventivo de Jobs. Admiro sua perseverança, seu entusiasmo diante de suas criações, seu charme e estilo, sua capacidade de trabalhar até o fim, vivendo o câncer em público. Era um vencedor, uma águia inspiradora. Daí a transformá-lo em Deus... Jobs nunca seria meu guru.

Como todos nós, Jobs tinha limitações. Uma de suas limitações é mais comum do que se imagina no mundo moderno das grandes empresas. Assim como o fundador da Apple, há chefes que vão à Índia, tornam-se zen-budistas e, de volta à vida real e ao contato com seres de carne e osso, humilham os que nunca serão brilhantes. Porque se sentem, eles mesmos, iluminados.

Vi um grau de comoção semelhante entre os seguidores de um e de outro nos últimos dias. Da idolatria, estou fora Não sou referência para falar sobre os seguidores porque nunca tive guru – político, cultural ou religioso. O mais perto que cheguei da idolatria foi assistir a Help, dos Beatles, cinco vezes seguidas no cinema. O filme, de 1965, era para dançar, e dançávamos no escurinho do cinema. Mas eu não gritava nem me descabelava. Não sonhava com Paul nem John. Por vezes, imagino a sensação de catarse numa multidão em transe. Mas fico cansada logo.

Nunca passei nem passarei pela experiência de ficar acampada por dias numa fila para ver alguém cantando num telão e disputar hambúrguer ou banheiro. Quando testemunho, pela televisão, o descontrole das tietes de Bieber, me pergunto como deve ser amar um ídolo carnal de maneira mística. Talvez eu tenha perdido algo, mas não percebi.

Tanto Jobs quanto Bieber sofreram adversidades na vida. Jobs foi dado para adoção, só completou seis meses de universidade, dormia no chão no quarto de amigos para poder assistir a aulas como ouvinte, recolhia garrafas de Coca-Cola para ganhar 5 centavos e comprar comida, andava 11 quilômetros para ter uma boa refeição no templo hare krishna. Bieber era pobre, os pais se separaram quando tinha 1 ano, sua mãe dava duro para sustentá-lo, ele dormia num sofá azul na sala, havia ratos e ele chegou a viver de doações de uma igreja, que fez uma festa beneficente para lhe dar uma bateria.

Quem não se comove com histórias de superação como essas? A fortuna de Jobs foi calculada em US$ 8,3 bilhões. A do adolescente Bieber, em US$ 150 milhões. O cantor vendeu, em dois anos, 9 milhões de discos. O fundador da Apple vendeu 100 milhões de iPhones em quatro anos e meio. Dois mágicos hipnotizadores de multidões, vendendo fantasias no palco em escala global. É preciso reconhecer o talento e o carisma de ambos. Mas, da idolatria, eu estou fora.



2 comentários:

Rita Sousa disse...

Elen,
É verdade, a cidade é privilegiada por possuir tantas e boas salas de cinema. Melhor ainda se exibissem algumas das melhores produções nacionais. Hoje assisti "Ex isto" e recomendo. Excelente adaptação do conto Catatau de Paulo Leminski. Pena que nossas salas sempre exibam só os filmes mais comerciais da produção nacional. Sempre procuro ver os mais alternativos e não encontro inspiração para ver os muito comerciais, especialmente os da Globo Filmes, que mais parecem novela que cinema.
Beijos.
Rita Sousa

Rita Sousa disse...

Elen,
Seu blog está recheado de coisas boas e não dá para deixar de comentar. Que saudade do MARP! Que legal rever a Dra. Jael numa das fotos que você tirou. Estive com ela fazendo um curso nesse museu e depois em sua casa na festa de encerramento. Bons momnentos, boas lembranças. Adoraria ver essa exposição.
Beijos.
Rita Sousa