terça-feira, 25 de outubro de 2011

Sacolas Plásticas + 45 Minutos + Canção Infantil + Liberdade

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Hello Folks!

A liberdade de expressão permite que possamos saber o que o outro pensa. Assim, podemos saber com quem convivemos em nossa sociedade. Detalhe: só não pode denigir alguém sem fatos concretos.

Comentário.

“Vamos Tirar o Planeta do Sufoco” este é o nome da campanha que prevê  o fim das sacolhinhas plásticas nos supermercados de RP que entra em vigor em Janeiro de 2012. Várias cidades do Brasil já aboliram o uso da sacola plástica no comércio em geral. Em vários países da Europa há tempos elas já não existem e quando há tem que pagar.

As pessoas passaram a utilizar as sacolas plásticas em quantidades totalmente desnecessárias e com isto o planeta ficou infestado, pois a população muitas vezes jogam as sacolas em qualquer lugar causando danos irreparáveis a natureza. Quantos animais morreram por causa delas, mas tendo como causador o ser humano? Quanto da terra esta poluída com o plástico? Claro que há muitos outros elementos poluindo nosso planeta, mas podemos começar com a diminuição do uso delas.

Levar sacolas ecologicamente corretas, caixas de papelão ou outros utensílios com certeza não prejudicará nenhuma pessoa. Será um hábito que as pessoas deverão praticar. Quando não haviam as sacolas plátiscas, todos conseguiam levar os alimentos para casa sem problema. O que falta é a conscientização que a atitude positiva do povo contribuirá para um planeta mais saudável. Faça valer sua passagem por aqui!

Bye bye sacolas plásticas!


Cafeteria.



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Festival da Canção Infantil.

Durante esta semana, Ribeirão Preto, sedia o 10º Encontro da Canção Infantil Latino-americana e Caribenha com apoio do SESC-RP.

O Movimento da Canção Latino-americana e Caribenha teve início em 1994, em Cuba e, desde então, a cada dois anos, músicos, cancionistas, pesquisadores e educadores encontram-se em um país da América Latina para discutir a produção de canção para crianças. O principal objetivo é ampliar e difundir os repertórios tradicionais da canção e da música para a infância da América Latina e do Caribe e as criações autorais de cancionistas e músicos contemporâneos entre os diversos públicos infantis e adultos. Além disso, o Encontro se constitui em um espaço privilegiado para a discussão e apresentação de trabalhos acadêmicos com esta temática.  Acesse: http://www.rolaemribeiraopreto.blogspot.com/




"45 minutos"

O ator Caco Ciocler apresentou a peça 45 minutos no SESC-RP na última semana. Os ingressos esgotaram rapidamente. A peça relata um ator que deve entreter um pública em um teatro por exatamente 45 minutos e a angustia de executar isto.




A História de D. Jenny.

Em um evento realizado na Escola Estadual Jenny de Toledo Piza Schroeder no Jd Dutra cuja organização ficou com a profª Denise Ferreira, a filha da patronese da escola, Cora, lá esteve para falar ao corpo docente e alunos sobre a história e trabalho que a mãe realizou em Ribeirão Preto. São momentos como este que oferecem a oportunidade de aprendizado sobre um local em que passamos um bom tempo da vida.






** Textos Interessantes **

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Nesta coluna, publicarei alguns textos escritos por diferente autores, sejam eles conhecidos do público ou pessoas comuns, mas com uma bela sabedoria para escrever sobre assuntos que valem a pena ser lidos para uma reflexão do que acontece em nosso planeta.
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Limites da liberdade de expressão
Autor: Renato Janine Ribeiro  Valor Econômico - 24/10/2011

Não saberia discutir o caso Rafael Bastos, pela mera razão de que nunca vi o humorista. Mas o debate sobre afirmações agressivas e até desrespeitosas - refiram-se a mulheres feias, refiram-se a homossexuais -, indo do deputado Bolsonaro aos humoristas, é de grande importância política. Porque está em jogo o alcance da liberdade de expressão.

Ora, o que tenho lido a respeito e constitui um quase consenso entre os jornalistas, mas não tanto fora de seu meio, se resume assim: é inaceitável qualquer censura. É preferível que, no mais livre debate, se possa expressar o que há de mais odioso, porque poderá ser contestado, do que coibir sua veiculação. Primeiro, porque se alguém tiver o poder de definir o que é decente e indecente, o que é "do bem" ou "do mal", esse alguém terá um poder ilimitado, que inevitavelmente empregará para proteger e promover o seu lado e reprimir seus opositores. Segundo, porque estamos lidando com adultos. Eles não podem ter restringido seu direito de acesso a toda forma de opinião até porque, só pelo acesso, pelo debate, pela exposição de ideias opostas, poderão superar o preconceito.

Creio que meu resumo é bastante fiel. Aliás, concordo com tudo isso. Só acho que esse discurso deixa de lado dois problemas sérios. O primeiro é que nenhuma liberdade é absoluta, nem mesmo a de expressão. Na Alemanha, por razões óbvias, a apologia do nazismo é proibida. Na França, negar a realidade histórica do Holocausto constitui crime. Os dois países entendem que a expressão de ideias fascistas não deve ser tolerada, pelos males que já causaram. Considera-se que os indivíduos não dispõem necessariamente de antivírus contra esses perigos.

Deixam a Alemanha e a França de ser países democráticos, porque proíbem a pregação do ódio? No Brasil, a Constituição que veda a censura manda respeitar o nome, a reputação e a família. Qual o equilíbrio entre o direito de se expressar livremente e a obrigação de respeitar o outro? Esse ponto tem de ser definido. Não havendo lei de imprensa, ficam indefinidas as fronteiras entre o direito de se expressar e o de se proteger da calúnia. Esse limbo deixa tudo ao arbítrio do juiz.

Mas há um segundo problema - e esse me entristece. Trinta anos atrás, vivíamos sob a ditadura mais longa de nossa história. Defender a liberdade de expressão significava, então, lutar para que riquezas enormes viessem à tona. Pudera: de 1964 até 1985, passamos por três fases de suspensão até das garantias constitucionais mínimas - seis meses do Ato Institucional, em 1964, ano e meio do AI-2, entre 1965 e 1967, mais de dez anos do AI-5, começando em 1968. Na outra metade da ditadura, mesmo sem atos institucionais, as leis vigentes limitavam muito a liberdade. A esperança era então que a liberdade nos trouxesse ar, vida, sensibilidade, inteligência. Quando um livro, filme ou peça era proibido, víamos nisso um selo de qualidade. E quase sempre tínhamos razão.

Então por que hoje, quando se fala em liberdade de expressão, é para defender o direito a dizer e fazer o pior, não para o melhor? Repito: não me julgo capacitado a dizer o que é bom ou mau, nem quero para mim o poder legal de distingui-los. Mas, nos tempos que evoco, a liberdade era vista como criativa, produtiva de melhores relações humanas. Hoje, porém, quando ela é invocada pelos jornalistas a que aludi, é para autorizar a expressão do que há de pior no ser humano. Mais grave que Bolsonaro, aliás, foi o deputado paulista que acusou os negros de descenderem do filho maldito de Noé. Aqui, saímos dos limites democráticos e entramos no âmbito do que uma sociedade decente pode e deve castigar. Não defendo a censura. Censurar e punir são coisas bem diferentes. A censura se faz antes. Já a punição se aplica depois. A censura impede que se cometa um ato julgado errado. Curiosamente, ela torna o censurado inocente e impune, porque não pôde fazer a coisa errada (supondo que fosse mesmo errada). Mais adequada é a punição, que não impede ninguém de dizer o que quiser, mas castiga com o rigor da lei, após processo justo, quem agiu criminosamente de qualquer forma, inclusive com a palavra.

Mas hoje a liberdade de expressão deixou de ser selo de qualidade para se tornar sinal de desesperança. A maior parte dos que defenderam Rafael Bastos e outros humoristas que avançaram o sinal, pelo menos, do bom gosto alega que qualquer limite à liberdade de expressão pode levar ao controle dos adultos por um governo que imporá cada vez mais controles e censuras. Eu concordo, contra a censura. Contudo, não é um triste sinal dos tempos que hoje, quando se elogia a liberdade de expressão, seja para tolerar o discurso vulgar, preconceituoso, que rebaixa o nível do convívio social - e não mais para criticar o que existe de errado, apresentar utopias, fazer a razão sonhar?

Nos tempos em que a América Latina padecia sob as ditaduras de direita e a Europa Oriental sob as de esquerda, dizia-se que nas gavetas havia inúmeras obras de qualidade, proibidas pela censura - e que, caindo o regime autoritário, cem flores floresceriam. Mas isso não sucedeu. Havia menos obras-primas proibidas do que se imaginava. Parece que, em geral, uma obra-prima precisa de liberdade, não só para ser publicada, mas até mesmo para ser escrita. Mas o que me entristece é ver que hoje se valoriza cada vez mais o vulgar, o reles. Anos atrás, esperávamos que a liberdade gerasse o bom e o ótimo. Agora, parece que o reles é a essência da liberdade, seu produto mais constante, talvez mais importante. Só posso dizer que lastimo esse estado de coisas.

Renato Janine Ribeiro é professor titular de ética e filosofia política na Universidade de São Paulo. Escreve às segundas-feiras



3 comentários:

Rita Sousa disse...

Elen,
Meu comentário sobre as sacolas plásticas é que mais uma vez o consumidor irá pagar a conta. O preço das sacolas oferecidas pelos supermercados já está embutido no preço dos produtos comercializados pelos estabelecimentos. Como a sacola biodegradável é um pouco mais cara, os supermercados não querem abaixar sua margem de lucro, mesmo que isso represente muito pouco no seu lucro e convocam os "ecologistas das sacolinhas" para ajudarem em uma campanha em prol de si mesmos. Não vejo nenhuma pesquisa apontando os outros danos causados com abolição das ditas sacolas, como maior consumo de detergentes e outros produtos químicos desinfetantes que poluem as águas e causam tantos danos quanto o plástico. E esses sacos plásticos comprados para acondicionar lixo, quanto custam ao meio ambiente? Melhor seria a utilização do plástico biodegradável, pois continuaria sendo reutilizado e sua decomposição é muito mais rápida. Tudo isso não passa de interesse econômico, sem levar em conta todas as variáveis envolvidas na adoção dessa medida igualmente danosas ao meio ambiente.
Beijos
Rita Sousa

Anônimo disse...

Hummmmmmm....Quero tomar um café com você.
Saudades!
Rita Sousa

Rita Sousa disse...

Elen,
Parabéns pela escolha do texto do Professor Renato Janine Ribeiro. Muito rica sua análise e reflexão sobre o tema. Espero que os jovens possam aproveitar a leitura e que isso os ajudem a selecionar as coisas que querem ver ou não.
Beijos
Rita Sousa