sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Pacote faz de conta + Alegrões + O Caminho da Vitória

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Hi You There!

Comentário.

Pacote faz de conta de Natal.

É muito bom quando alguém ou uma cidade ganha presentes, desde que o presente seja com conquistas verdadeiras e que não haja alguém para arcar com os custos disto, afinal é muito fácil fazer a festa com o dinheiro do outro.

A prefeitura de RP anunciou que em 2012, com a nova licitação de transporte coletivo, estudantes da rede pública não pagarão tarifas. Uma revindicação antiga dos estudantes, mas que, qualquer ser pensante sabe que no mundo atual, capitalista, alguém pagará por isto. Tudo que é de graça não tem valor: observe o que acontece com livros e material distribuído pelos governos aos estudantes. Boa parte não preserva e não valoriza. Por que não ajudar aqueles que realmente necessitam? 

Outro presente do pacote é que várias pessoas não pagarão IPTU. Estarão isentas. Então como é Natal e em 2012 haverá eleições municipais, muito há para fazer, assim obras e mais obras que há anos deveriam ter sido entregues ou reformadas receberão enormes placas com "aqui se constrõe algo" e o nome da prefeitura. Muito dinheiro rolará além daquele que já foi desperdiçado nos últimos anos, afinal, o dinheiro é do povo e o povo está preocupado?

Assim, as tarifas de ônibus que os estudantes não pagarão, serão pagas por aqueles que usam o transporte coletivo e muitos são os próprios pais destes estudantes que acharão que foi um grande feito e nem pensarão que são eles que bancam o fato.

Como é fácil fazer marketing com o dinheiro das pessoas. Triste!

Cafeteria.



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SESC recebeu Os Alegrões.

O bloco mais famoso do carnaval de RP, fez um show no SESC, para lançar o CD com as marchinhas que o bloco já fez para cada carnaval que saiu pelas ruas da cidade.

O mês natalino, por uma noite, se transformou em uma noite de carnaval com muito confete, serpentina e alegrões. Quem não foi, verá em fevereiro pelas ruas.







Hélio Castroneves lança livro.

Foi na Paraler do RibeirãoShopping que Castroneves lançou o livro, O Caminho da Vitória, sobre sua trajetória na Formula Indy ( já lançado no USA).

Natural de RP, onde a família mora, ele foi atencioso com todos, principalmente com as crianças. Autografou muitos livros, capacete e até uma mini-replica do carro dele.

Helinho, como é chamado pelos mais próximos, venceu três vezes a 500 milhas de Indianopolis e é chamado de Spider Man, pelo fato que várias vezes após vencer uma corrida, escala o alambrado de tela do autódromo. As expectativas para 2012 são de mais e mais vitórias.







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** Textos Interessantes **
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Nesta coluna, publicarei alguns textos escritos por diferente autores, sejam eles conhecidos do público ou pessoas comuns, mas com uma bela sabedoria para escrever sobre assuntos que valem a pena ser lidos para uma reflexão do que acontece em nosso planeta.

Demasiado tarde?
Jornal Folha de SP - MARINA SILVA escreve às sextas-feiras nesta coluna. 16/12/11

O resultado da COP-17, a Conferência da ONU sobre Mudança Climática, finalizada na semana passada em Durban, África do Sul, tem sido comemorado e lamentado.

A comemoração se baseia numa decisão que é, de fato, uma promessa. A de que até 2020 todos os países terão suas metas de redução das emissões de gases-estufa capaz de manter a elevação da temperatura do planeta na faixa de segurança dos 2°C até o final do século.
A lamentação vem do fato de que os países ignoraram a realidade e os alertas da ciência, que mostram que já sofremos com as mudanças climáticas. E, assim, nenhuma decisão concreta foi tomada para ampliar os tímidos esforços de redução das emissões, que seguirão crescendo até 2020. Vamos ficar quase uma década à espera de uma promessa!

Nesse limbo, a sociedade continua refém de uma política que se isola da vida: empobrecida, burocratizada e sem estadistas. Verdadeiros líderes são os que se apresentam nas crises, que se dispõem a ajudar a sociedade a fazer o que precisa ser feito, em nome do bem comum e dos mais nobres valores humanitários. E uma política sem estadistas interessa a quem não quer mudanças.

Quantos presidentes ou chefes de Estado estiveram em Durban? Quantos dão importância ao tema em suas agendas? Infelizmente, a discussão da crise climática perde para assuntos menores. O exílio da ciência, a domesticação dos políticos e a burocratização das negociações são a melhor forma para se perpetuar a mediocridade no âmbito multilateral.

A COP-17 representa esse retrocesso. Decidiram postergar as ações, as responsabilidades, e continuar condenando os mais pobres e vulneráveis a pagar a maior parte da conta, com suas vidas e esperanças. Em vez de agir, os países debaterão por quase uma década. Serão anos preciosos investidos em discussões nas quais interesses econômicos continuarão influenciando, impondo ganhos marginais ao processo.

Retrocesso ainda com o recuo dos compromissos dos países ricos, com o abandono do Protocolo de Kyoto por parte do Canadá, do Japão e da Rússia. E os EUA ganham quase uma década a mais de inação.

As próximas COPs, se continuarem apenas com negociadores e diplomatas, por mais comprometidos que sejam, correm o risco de ser ainda mais pobres política e cientificamente. Cria-se a condição para blindar os que não querem ser expostos ou constrangidos.

Como bem questionou Viriato Soromenho-Marques, da Universidade de Lisboa: "Como foi possível que a sociedade tecnológica e cientificamente mais avançada que o planeta já conheceu corra o risco de chegar demasiado tarde àquela incerta encruzilhada que separa a estrada da crise daquela outra que conduz ao colapso?".







Um comentário:

Rita Sousa disse...

Elen,
Nossa, que texto mais vazio esse da Marina Silva. Ela critica governantes, fala em retrocesso, mas não aponta um caminho sequer. Quais são as suas propostas de fato? Ela está comprometida com quem? Nas eleições de 2010 pudemos ver bem o seu jogo de interesses e o que pretendia. Triste!