quarta-feira, 30 de maio de 2012

As Sacolinhas + Sonia Bridi + Castanhêde + Boff +Duarte +Canela + Sayão

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Hello Folks!

Comentário.

As Sacolinhas.

A lei que retirou as sacolinhas plasticas dos supermercados de Ribeirão Preto entrou em vigor em abril deste ano. Particularmente, eu penso que as sacolinhas deveriam ser banidas de todo o comércio. Há tantas outras formas de transportar os produtos como embalagens de papel reciclado, sacolas retornáveis, caixas e outros meios, afinal há alguns anos não dispúnhamos das sacolas plasticas e as pessoas sobreviveram.

Lamentavelmente, três vereadores de RP (Bebê, Jorge Parada e Nilton Gaiola) querem apresentar um projeto para que os supermercados voltem com as sacolinhas. Em ano de eleição, o que vale é agradar o povo que sem consciência embarca nestas ideias que nada tem de bom para o nosso planeta.

Se os supermercados continuam repassando os valores das sacolinhas nos produtos, se não oferecem formas de transporte, compete a nós criarmos novas formas e aos vereadores fiscalizarem, conhecerem novas ideias e discutir isto com as empresas, mas não simplesmente reverter uma lei que é útil.

Assim fazem os políticos no Brasil, com caneta e pouca criatividade, tendem a fazer a coisa do jeito mais fácil, pensando que ficarão "bem na fita". Em vários países da Europa não há sacolinhas e as pessoas vivem e muito bem. Aqui, no país do jeitinho, poucos querem fazer algo e cobrar com coerência. Triste.


Cafeteria em Ribeirão.

Com o friozinho que chega por aqui, uma pausa para um saboroso café.


FEIRA DO LIVRO RP.

Continua rolando a Feira do Livro e com isto bons eventos com autores e com pessoas com ideias a serem divulgadas. A oportunidade para a população ouvir, debater, aprender e reformular pensamentos. O mais importante é refletir o que ouve para fazer valer. Será que as pessoas estão fazendo isto?

Salão de Ideias com SONIA BRIDI.

A jornalista participou do salão no Theatro Pedro II e falou sobre a questão ambiental, sobre o novo projeto Diário do Clima e alertou a todos que o planeta está sim em perigo. Se queremos mudar algo, cada um tem que fazer sua parte. A RIO + 20 será importante para a conscientização das pessoas sobre isto e que o que está feito é fato, poderemos sim diminuir este impacto em um processo que poderá levar 100 anos. Sonia, atualmente, apresenta uma sério no Fantástico com o título de LOTAÇÃO ESGOTADA sobre a população no planeta terra e o resultado disto.


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Salão de Ideias com Eliane Castanhêde.

Jornalista especializada em politica com base em Brasília, falou sobre o livro-biografia que escreveu sobre o ex-vice presidente JOSÉ ALENCAR e os bastidores do poder em Brasília.

 

Conferência com Leonardo Boff.

Autor de mais de 60 livros na área de teologia, ecologia e espiritualidade, Boff atrai os jovens e adultos com seu jeito calmo e terno de falar e ouvir.


Mesa de Debates:Neide Duarte, Marcelo Canelas e Sonia Bridi.

Os três jornalistas debateram sobre as matérias de relevância e compromisso que eles apresentam com uma forma de denunciar ou ajudar a população em uma melhor qualidade de vida, denunciar e fazer com que os governantes façam o dever de cuidar e aplicar os impostos pagos pela população.



Conferência com Rosely Sayão.

Psicóloga especializada em educação, comportamento de crianças e adolescentes, com vários livros publicados. Sayão falou sobre vários temas que afligem professores, pais e jovens. Um deles o bullying que na opinião dela ganha a dimensão que vemos hoje em função da midia e da falta de orientação e regras que deveriam ser estabelicidas pelos responsáveis das crianças. Eles deveriam ensinar o respeito e aigualdade entre todos.



** Textos Interessantes **
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Nesta coluna, publicarei alguns textos (ou videos) escritos por diferente autores, sejam eles conhecidos do público ou pessoas comuns, mas com uma bela sabedoria para escrever sobre assuntos que valem a pena ser lidos para uma reflexão do que acontece em nosso planeta.

Precisamos de mais ações de guerrilha urbana no dia a dia
Leonardo Sakamoto  30/05/2012   http://blogdosakamoto.blogosfera.uol.com.br/
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De início, devo reconhecer, eu era um tanto quanto cético quanto à real capacidade de flash mobs (aqueles protestos instantâneos, de curtíssima duração, organizados por redes sociais via internet ou por mensagens SMS) de contribuírem com alguma mudança na vida real.

Presenciei vários deles, como quando um grupo de umas 80 pessoas se reuniu no vão livre do Masp para exigir “Fora, Sarney”. Com cara de indignados, cruzavam a faixa de pedestres quando o semáforo fechava e retornavam à calçada quando abria. Até porque fechar o trânsito é coisa de vândalo, né? Eu quase convoquei um flash mob contra aquele flash mob.
fffffffffffffffffff
Há atos que, mesmo curtos, são simbolicamente fortes e capazes de gerar uma discussão sobre a importância de não se jogar o voto fora ou mesmo de pressionar determinada empresa pelo constrangimento. Não vão desestabilizar o sistema, mas vão causando, o que é fundamental. Outros apenas funcionam como uma expiação da culpa individual que nos é incutida impiedosamente desde o berço. Os que trazem, em sua natureza, o protesto contra o “estado das coisas” raramente contribuem com algo. Mesmo assim são válidos no sentido de ocupar o espaço público. Ao menos, os indignados da faixa de pedestres saíram de casa, enxergaram a urbe como algo que lhes pertence e se dispuseram a mostrar a cara – fundamental para que o debate ocorra.

Mas, graças a Alá, os mobs foram ficando melhores, mais inteligentes, gerando resultados. Grandes marcas envolvidas em flagrantes de trabalho escravo em sua cadeia de produção foram alvo de protestos rápidos e bem humorados, como a Zara, em São Paulo, a Marisa, em Fortaleza, e recentemente a Gregory, também na capital paulista. Ações incômodas e cinematográficas que antes estavam restritas à mente deliciosamente doentia de organizadores de campanhas do Greenpeace passaram a pipocar aqui e ali. Assumiram, em alguns aspectos, características de guerrilha urbana para desestabilizar o nosso excesso de bom senso.

E falando em blitzkriegs, na Alemanha flash mobs foram utilizados por sindicatos para lutar por direitos trabalhistas. Por exemplo, tempos atrás, 150 pessoas encheram carrinhos de compras e os abandonaram lotados nos corredores em um shopping center. Distribuíram panfletos exigindo melhores salários e, é claro, explicaram aos outros trabalhadores o porquê da manifestação. Com isso, o comércio foi interrompido por uma hora e os empregados da loja levaram um dia inteiro para devolver tudo ao lugar, causando claros prejuízos aos donos dos estabelecimentos.

Ao analisar um caso de flash mob “trabalhista”, a Justiça alemã considerou que essa forma de protesto é legítima e não pode ser considerada um impedimento aos negócios: “Uma ação organizada por um sindicato como esta, realizada no contexto de uma ação de classe, não é ilegal”. Não tenho informações se a decisão foi revista pela Suprema Corte. Espero que não.

Atos assim escandalizam os manifestantes de butique, que se sentiriam desconfortáveis em participar de uma ação como essa. Afinal de contas, autoridades não demoram a chamar quem faz esse tipo de protesto de vândalos. Parte da mídia compra a idéia. Nada sobre as reais causas do problema. Nada sobre um Estado que não está nem aí ou empresas que precisam de um empurrãozinho. Dessa forma, vândalos somos todos nós que ainda nos indignamos com injustiças. Uma vez que manifestar a indignação nada mais é que vandalismo para quem está tão embutido no sistema e, por isso, ignora que ele não funciona a contento.


2 comentários:

Rita Sousa disse...

Elen,
Acredito eliminação do uso de sacolinhas para acondicionar produtos nos mercados não resolve o problema do plástico no meio ambiente, pois os supermercados continuam a vender sacos para acondicionar o lixo (mais poluentes que as sacolinhas), sacolas retornáveis de plástico (R$ 0,59), sacos de papel (R$ 0,20), produtos em isopor, produtos em embalagens "pet", etc. A medida de banir o uso das sacolas plásticas que eram reutilizadas para acondicionar o lixo não tem nenhuma finalidade ecológica. Quem sai lucrando mais com isso é o dono do supermercado e não o planeta. Lembrando ainda que o preço das sacolinhas continua sendo repassado ao consumidor, ou seja, estão pagando por algo que não estão levando.
Beijos.

Rita Sousa disse...

Elen,
Que interessante reunir numa mesma postagem dois Leonardos maravilhosos e comprometidos com causas humanitárias grandiosas. Ler,ouvir e refletir com Leonardo Boff é sempre um presente para a alma. Um sábio extraordinário do nosso tempo. As reflexões do Leonardo Sakamoto são sempre pertinentes, assim como seu trabalho de lutar pela dignidade humana.
Essas pessoas necessárias no mundo fazem toda diferença.
Beijos